ParentalidadeS
Representante: Carlos Coelho
Periodicidade: Quinzenalmente – Sexta-Feira, às 8h30.
Contatos: psicanalistacoelho@gmail.com
Quais são as subjetividades que estão implicadas na transmissão e na produção deum discurso para as novas gerações? Como se dá essa transmissão/produção ecomo ela se relaciona com a própria herança implicada neste processo? Pensar a parentalidade implica, também, em nos defrontarmos com nossa própria herança colonial. Mais do que nunca um ideal de família está circulando e produzindo efeitos nos espaços públicos do Brasil, seja através da afirmação violenta da universalidade da Família cisheteronormativa, seja pelo combate público e pelas diversas formas de resistência a este modelo socialmente hegemônico de organização parental.
O Grupo de Trabalho ParentalidadeS pretende partir da psicanálise para pensar as relações, desde uma perspectiva estrutural, para além da imagem cristalizada do papai, da mamãe e de seu bebê. Partimos do pressuposto que todo discurso universalizante sobre parentalidade que corre pelos meandros do nosso país não passa de mais uma perspectiva e organização parental restrita a um mundo particular, isto é, que não é universal, mas situada histórica e politicamente – mas que produz efeitos. Pretendemos, então, estudar o fenômeno da parentalidade desde a sua gênese para chegarmos a como ele aparece no Brasil presente e podermos compreender as implicações políticas e clínicas dessa mudança-conflito em curso.